Olá, tudo bem? Quanto tempo!
Lá se vão quase 5 anos desde o último post por aqui. Engraçado, foram apenas 4 anos publicando conteúdo para você, e 5 longe. Inacreditável!
Muita coisa aconteceu nesse período, e neste texto irei compartilhar detalhes sobre os motivos da ausência, as consequências e, também, o motivo desse desejado retorno para a produção de conteúdo, reestreando com o lançamento de um item solicitado por muitos de vocês, um curso.
Até o final do texto você entenderá melhor sobre isso.
Esta será uma leitura longa. É uma dedicatória e um agradecimento a você que fez e, se tudo der certo, continuará fazendo parte disso comigo.
Faz um cafezinho e senta que lá vem a história.
Os últimos anos e o crescimento da comunidade
Para minha surpresa e felicidade, de janeiro de 2018 para cá, data do último post, os números apenas aumentaram.
A lista de e-mail cresceu muito, foram mais de 2.000 pessoas novas entrando, mesmo sem nenhum conteúdo novo durante esse período.
O canal no Youtube duplicou de tamanho, indo de algo próximo de 40.000 inscritos para mais de 80.000, sem que nenhum vídeo novo tenha sido lançado.
O Instagram, apesar de possuir apenas 59 publicações em 10 anos de existência, hoje chega a quase 20.000 inscritos!
Sendo assim, tenho motivos mais que suficientes para desejar este retorno. E, claro, devo isto a você que continua aí do outro lado da tela, lendo este texto e apoiando meu trabalho.
A ausência
Quando escrevi o último vídeo do canal e o último artigo de aniversário do Blog, eu simplesmente não esperava que estes, de fato, seriam os últimos. Eu sabia que precisava de uma pausa, mas nunca imaginaria que levaria tanto tempo.
Alguns fatores, em conjunto, contribuíram para que isso acontecesse:
1) A síndrome do impostor
Se você é das antigas por aqui, deve lembrar que não é a primeira vez que falo sobre isso. À medida que o Blog crescia, aumentava o peso da responsabilidade sobre minhas costas. Eu carregava 1 tonelada de receios relacionados ao fato de terem muitas pessoas ouvindo o que eu tenho a dizer.
Quem era eu na fila do pão, sabe? Por que as pessoas deveriam ouvir o que eu tenho a dizer? Como minhas palavras influenciavam positivamente ou negativamente essas pessoas?
No fundo, eu sempre consegui enxergar a realidade de que eu não tenho o controle sobre nada disso. As pessoas sempre irão me perceber como querem. Mas o desconforto por ser visto como alguém muito mais importante, inteligente ou bem-sucedido do que eu realmente me sentia, sempre foi mais forte que eu.
Com o tempo eu trabalhei minha mente para lidar um pouco melhor com isso. Mesmo que, a cada publicação, eu me visse fazendo um esforço extra para sempre mandar melhor que na publicação anterior. Talvez, no fundo, eu quisesse fazer jus ao Walter que as pessoas enxergavam e comentavam, mesmo sabendo que isso é impossível.
Eis que chegamos ao segundo fator…
2) O sonho do reconhecimento
A ideia de construir uma reputação na internet e de ajudar pessoas com meu conteúdo veio cedo, algo entre 2009 e 2011.
2009 foi o ano no qual comecei a focar em design de marcas. Até 2011 eu já estava dando aulas particulares e, depois disso, também lecionei em curso de design, presencialmente.
O tempo passou e, enfim, lancei o Blog em 2014. Entre 2014 e 2018 eu tinha chegado a mais de 40.000 inscritos no Youtube, com pouco mais de 50 publicações durante todos esses anos. O reconhecimento veio, sem planejamento nenhum, mas veio. E veio forte!
Acontece que eu corri atrás do sonho de ganhar reconhecimento e ajudar as pessoas. Não corri atrás do sonho de fazer grana com isso.
Em 2014 eu tinha 33 anos, estava seguindo uma carreira estável como designer de marcas. Já tinha uma percepção de valor alta por parte dos meus clientes e, consequentemente, meu preço já era diferenciado em relação a outros designers autônomos.
Apenas para citar um exemplo, em 2009 eu aprovei o meu primeiro projeto acima de R$10.000, e o valor era de R$17.000. Eu achava que a partir daquele momento eu teria estourado! Todos os projetos seriam nessa faixa… #doceilusao.
Mesmo que eu não tenha conseguido manter esta faixa de valores, ainda assim, eu cobrava valores bem acima da média para um designer independente, até 2014.
3) O fato de eu não monetizar minha produção de conteúdo
Justamente pelo fato de eu me sentir bem posicionado e estar relativamente satisfeito com meus valores de projeto, até aquele momento, 2014, eu achava que a produção de conteúdo não precisaria me pagar de imediato.
Eu teria margem para continuar fazendo marcas e esperar que o bom trabalho como produtor de conteúdo seria recompensado automaticamente, apenas por mérito… #sabedenadainocente.
Eu estava vendo minha popularidade crescer, as pessoas pedindo por mais conteúdo, meu nome aparecendo em outros blogs, comecei a dar muitas palestras, gravei muitas entrevistas, enfim. O que eu poderia esperar? Que em breve a grana começaria a entrar “magicamente”, claro.
Apesar do crescimento, o Blog e Youtube não me remuneravam. Eu ganhava o equivalente a, no máximo, R$200 de receita por mês vindo dessas fontes.
4) Um posicionamento sem planejamento
Cobrar um valor acima da média para os padrões cobrados por designers autônomos nunca foi fácil. Mas enquanto a maioria dos clientes vinham por indicação, estava tudo bem! Quanto mais eu conseguia cobrar para quem me indicava, mais eu ia aumentando meu orçamento para o próximo cliente.
A ironia é que, os clientes que começaram a chegar depois do Blog/Youtube, eram clientes que tinham uma percepção de valor baixa sobre meu trabalho. A pessoa acabara de me encontrar no Google ou Youtube e já fazia contato pedindo orçamento.
A maioria destes prospects tinham expectativa de valores na faixa dos R$200 a R$500 reais por projeto. E eu sabia que disputando contra os resultados de buscas, eu estava concorrendo com preço, não valor.
Estes não eram os prospects que eu estava esperando depois de tanto me dedicar e, principalmente, por ver que, ao contrário do que todo mundo imaginava, eu estava perdendo valor justamente por conta do "sucesso".
Eu comecei a produzir conteúdo por amor, por mais piegas que isso possa parecer. E, justamente por isso, a falta de planejamento fez com que esta iniciativa criasse um contraste muito grande na minha vida, e uma incerteza ainda maior sobre meu futuro.
5) A crise no auge
Tive que forçar muito a barra, e resistir por muitas vezes a vontade de desistir.
Era um contraste muito grande ver o público criando a imagem de um Walter Mattos que cobrava R$100.000 por projeto, sem eu nunca ter dado a entender qualquer coisa do gênero, e ver um cliente chegando com a expectativa de eu cobrar R$500 reais.
Eu tive minha cota de bons projetos nessa fase, mas eles eram totalmente exceção à regra.
Acho importante falar isso pois, contando a história pela metade, pode parecer tudo muito glamuroso.
O resultado é que no momento do auge do meu reconhecimento, algo entre 2014 e 2017, foi também a minha pior fase financeira.
6) A depressão
Não existe um Walter pessoa física e um Walter pessoa jurídica quando o assunto é o indivíduo que vive e sente. Existe eu. E eu não estava bem.
Todas estas questões se somavam e, talvez, até mesmo contribuíssem com outros problemas pessoais. Entre 2017 e 2018 minha vida deu cambalhotas de deixar qualquer Daiane dos Santos com inveja.
Não tive um diagnóstico clínico nesse momento. Não tenho certeza se eu estava, de fato, em depressão ou não. Mas é certo que eu estava mal e precisava melhorar para conseguir me reestabelecer e recomeçar.
Eu demorei a buscar ajuda profissional para a minha mente, só o fiz em 2020.
Mas a demora teve um motivo (não que justifique, eu deveria ter buscado antes). Mas eu estava 100% focado em dar uma virada no meu trabalho.
Decidi que precisava de um novo sonho, agora sim, o de fazer grana sem perder o amor pelo que faço. Não era mais uma questão de escolha. Eu precisava disso.
Então, em 2018 mesmo, a reviravolta começou.
A ascensão
Depois da pausa na produção de conteúdo e do fim de um ciclo de problemas pessoais, ainda em 2018, tomei uma decisão importante que mudou minha trajetória profissional. Decidi que, a partir daquele momento, eu aceitaria qualquer projeto, de qualquer valor, e não trabalharia mais sozinho. Eu precisava de gente me ajudando para ganhar no volume.
Estava quebrado mentalmente, fisicamente, pois cheguei a perder mais de 10kg em menos de 3 meses, e financeiramente. Precisava de grana, então comecei a me planejar.
Eu acreditava que, em algum momento, eu recuperaria a percepção de valor que eu estava construindo no passado, antes de 2014.
Os valores cobrados no recomeço, 2018
Me lembro perfeitamente dos valores dos primeiros projetos de 2018.
O primeiro foi um livro de R$800 reais, onde contei com a ajuda de um amigo que me cobrou R$400 para diagramar - ele nem queria me cobrar, na verdade. O segundo foi um projeto de R$2.800, onde contei com a ajuda de outro grande amigo que me cobrou R$1.800.
E assim foi por um bom tempo, vários projetos pequenos chegando em 2018, pagando minhas contas no limite, mas sem entrar em dívida.
Enquanto isso, o Blog continuava com mais de 5.000 visualizações mensais sem nenhuma divulgação, e o canal no Youtube não parava de crescer.
Até que, chegando em 2019, algo curioso aconteceu. Aqueles prospects que me encontravam através do Blog ou Youtube já não eram apenas aqueles que acabaram de me conhecer - aqueles que tinham uma percepção baixa de valor sobre meu trabalho.
Os novos prospects
Agora algo tinha mudado, o tempo passou e muitos destes prospects eram pessoas que acompanhavam meu trabalho havia anos! A percepção de valor deles estava muito alta e, por sorte, e porque agora eu estava atento, eu me dei conta disso.
Criei coragem e, conscientemente sobre o que eu estava fazendo, aprovei meu primeiro orçamento de R$20.000, um movimento ousado dada minha situação financeira naquele momento. Enfim eu tinha conseguido ultrapassar os R$17.000 cobrados lá em 2009, mas somente quase 10 anos depois.
E, ao contrário do que aconteceu em 2009, desta vez eu comecei a entender por que o meu trabalho tinha valor. O valor não estava apenas na reputação que eu havia criado. Eu estava mais maduro, entendia melhor o meu papel como designer, estava com um posicionamento mais claro na minha mente e focado em fazer grana. A essa altura eu também tinha tido muito tempo para de estudar, refletir, e tinha adquirido muito conhecimento sobre posicionamento, negociação e precificação com base em percepção de valor.
Tudo indicava que, a partir dali, eu conseguiria me estabilizar, crescer e vender meu trabalho com sabedoria, enxergando real valor em mim.
Se eu não enxergar valor em mim, quem irá?
Os projetos grandes começaram a chegar. Cada vez melhores, maiores. Em um determinado momento eu já não estava fechando projetos apenas para quem já me conhecia ou vinha por indicação.
Eu estava conquistando clientes novos, nacionais e internacionais, que nunca ouviram falar de mim, e realizando projetos que, apesar de não serem para as empresas mais conhecidas do mercado, eram clientes que entendiam o valor de investir em marca e confiavam em mim para ajudá-los.
A síndrome do impostor, hoje, está em um campo escondido da minha mente. De vez em quando ela dá um oi, mas logo eu olho pra tudo que aconteceu e penso: “Sai pra lá, me deixa voar!”
Para que você tenha um parâmetro, em 2020 meu faturamento anual foi aproximadamente 10x maior que o faturamento de 2017. Mas não se impressione com isso, pois não significa que em 2020 eu enchi o pote. Significa que em 2017 o pote estava quase vazio.
O tempo passou, os negócios foram melhorando cada vez mais, e agora era hora de atualizar o portfolio com alguns projetos mais recentes, renovar o site que estava desatualizado desde 2014 e, enfim, lançar meu curso.
Por que o curso demorou tanto a sair?
Durante os 4 anos de produção de conteúdo eu não tinha segurança alguma para fazer um curso falando sobre qualquer tema se, na minha própria vida, eu ainda não colhia os frutos que gostaria vindo do meu trabalho.
Hoje alcancei um milestone profissional. O da consistência, de um posicionamento sólido e, principalmente, de segurança para dar o próximo passo.
Ainda acredito que é uma responsabilidade muito grande me colocar nesta posição. Além disso, tenho plena noção de que qualquer coisa que eu ensinar baseado na minha experiência e que deu certo para mim, não significa que terá o mesmo resultado com você.
Mas ocorre que de 2020 para cá, além dos projetos, eu também voltei a dar aulas através de mentorias. E felizmente as mentorias têm sido um sucesso.
Acredito muito que esse sucesso se deve ao fato de eu entender bem as dores de quem está me confiando suas incertezas e inquietações. E, felizmente, hoje eu não somente sinto que posso contribuir, como já tenho provas disso através dos mentorados que consegui ajudar.
Se foi o constante crescimento do Blog e canal do Youtube que me motivou a querer voltar à produção de conteúdo, foram as mentorias que me motivaram a criar um curso.
Encerrando
É com orgulho que encerro este texto te contando sobre o meu curso voltado justamente para o lado dos negócios do design, “O valor do designer de marcas”.
Hoje sinto que está na hora de transformar minha produção de conteúdo em um negócio de verdade, algo que nunca foi.
Ele será voltado para profissionais que estão passando pelos mesmos problemas que eu passei, em maior ou menor grau. Estou otimista com essa ideia, e tenho certeza que consigo ajudar muita gente a, pelo menos, sair de um caminho de incerteza profissional.
Caso o curso não seja do seu interesse, te convido para navegar pelo site novo, visitar o portfólio atualizado, a nova biblioteca de referências e me dizer o que achou.
Bom, se você chegou até aqui depois desta biografia e se identificou, deixa seu comentário. Estou sentindo falta dessa interação.
Espero que este seja o primeiro passo para um retorno com mais clareza sobre o que virá a seguir.
Muito obrigado, de verdade.
Um abraço e até a próxima!
Te agradeço por todo esse esclarecimento e te desejo sempre o melhor, pois você é desde o início da minha carreira, e sempre será uma de minhas inspirações favoritas! <3
O bom é que fases sempre passam, pois são fases.
Que venham novos desafios, que com esse amadurecimento com certeza ser tornarão novas conquistas.
Sou mais um que faz parte da legião de designers que lhe acompanham desde o início e que por isso tem um grande respeito pelo seu trabalho e reconhecimento pela enorme contribuição que você deu para a nossa área quando tudo “ainda era mato”. Seja bem-vindo de volta! Com 25 anos prestando serviços para o Design, também estou em um momento especial, de recomeço, e será uma honra voltar a acompanhar o seu valioso trabalho.
Você é uma fonte de inspiração e conhecimento para designers de todo o Brasil (e de fora também)!
Muito feliz com o seu retorno à produção de conteúdo! Ansioso já para o lançamento oficial do curso =)
Grande abraço e sucesso, irmão!
Saúde e Sucesso!
Obrigado pela mensagem.
Que honra!
Grato Walter.
Seu canal foi o primeiro que me inscrevi non YouTube, nunca fui de me inscrever. 23 de setembro de 2015.
Sedento em busca de conhecimento, pois estava no amadorismo desde 2010.
Assisti todos seus vídeos, várias e várias vezes.
Te dou meus parabéns pela didática e esforço para produzir conteúdo.
Fiz cursos presenciais, inúmeros online e ainda sim, sua didática é impressionante.
É muito legal saber que tive alguma influência sobre um profissional da sua qualidade.
Um abraço!
O mundo precisa ter acesso a esse conhecimento estratosférico dessa cabecinha!
Estamos juntos nesse retorno!
Valeu, meu caro!
Eu não lembro exatamente mas acho que comecei a seguir vc quando vc participava de vários dos podcasts do aparelho elétrico (outro projeto bacana pra caramba que sinto falta). (ou posso estar enganado e de repente vc que me levou a conhecer o podcast).
Bom, o fato é que nesse momento que vc esteve aí “no ar”, fez muita diferença na minha rotina, tanto pelo aprendizado através do youtube quanto pela troca de ideias que eu acompanhava no podcast.
Pra vc ter uma ideia, até hoje eu utilizo o seu modelo de contrato, que adaptei pra mim e fui modelando ele a meu gosto com o passar do tempo. Mas a raiz do contrato é a mesma.
Estou vendo aqui o seu site e vou me cadastrar na lista. Apesar de hoje não ser diretamente a área que estou atuando, vou ficar ligado para sempre acompanhar o seu trabalho e, quem sabe, apoiar projetos como esse para que vc – agora sim – não pare mais.
Grato por tudo, man.
Abração
Muito legal saber que você estava lá no “fim” e está aqui agora. Sobre o Aparelho, sinto muita falta também. Tem muita gente aqui comentando sobre isso.
Já pensou um reboot total junto com o Aparelho? rs Aí já estou sonhando alto demais.
Valeu mais uma vez, cara.
Um abraço.
Também achei muito interessante sua história, e que bom que esteja por aqui.
Grande abraço!
Obrigado pela mensagem e sucesso!
Queria te parabenizar pelo texto, hoje em dia na “geração de likes” as vezes deixamos de valorizar e motivar ações como está, onde você visivelmente está abrindo seu coração a milhares de pessoas.
Bem, deixo aqui minha admiração por você e pelo seu trabalho. Sua contribuição à comunidade de design já é muito relevante.
Finalizei minha graduação de design e volta e meia tinha algum conteúdo seu em materiais de estudo da faculdade.
Abração, sucesso!
Brincadeiras à parte, quando afirmo sua grandeza, é porque nada é forçado.
Pois me ensinou sem me conhecer, me ajudou a ser melhor sem cobrar um centavo. Que tudo de bom que proporcionou não só a mim mais a milhares volte em forma de hora a você.
“Me deixa voar!” É o que eu desejo a você Walter com W e Mattos com dois t’s!”
Sempre gostei dos seus conteúdos. Pois tinha os vídeos no youtube e tudo muito bem detalhado no blog. Sempre me pergunte como ele tem tempo para entregar um conteúdo tão rico assim.
Ainda me lembro do seu vídeo explicando como criou sua propria marca”mencionando a teoria do caus, proporção áurea” mais um pouco de perfeccionismo. 😂
Deus continue te abençoando.
Muito sucesso nesse recomeço.
Como sempre digo, você faz parte disso tudo, professor!
Um abraço carinhoso!
Seus vídeos sempre me ajudaram muito. Super feliz pelo seu retorno, nossa mente é tudo e o autoconhecimento nos faz caminhar para o sucesso independente do setor da vida, é o nosso sucesso interno, nosso mergulho interno e consequentemente o exterior brilha, pois o que está fora reflete o que está dentro de nós. Parabéns!
Obrigado pelo apoio, Érika!
Grande abraço!
Com 39 tá novo ainda.
Abraço!
Super importante ter esse cuidado. Muitas vezes nos preocupamos somente com o corpo, e a mente a gente deixa de lado.
Valeu pelas palavras, meu caro.
Abraço!
Te entendo em relação a tudo o que você passou e torço muito para o seu total reestabelecimento.
Conheci o teu conteúdo no podcast do “Aparelho Elétrico” do Henrique Pochmann e desde então te acompanho e admiro o seu trabalho.
Força e sucesso no seu retorno.
Muito obrigado pelas palavras, meu caro. Tem uma galera forte do Aparelho chegando por aqui. Faz falta!
Abração!
Muito obrigada pela sua história que nos ensina tanto! Trabalho com design de marca há 1 ano depois de mudar de área da arquitetura, e minha mente também tenta me sabotar, então é bem inspirador ler a história de alguém que, apesar das dificuldades, escolheu e escolhe dar a volta por cima todos os dias! Sucesso para você e obrigada!!
Sucesso pra você também!
Estou realmente feliz com a notícia da sua volta e do seu novo curso, pois lá em 2016, quando eu estava vivendo um momento de incertezas e muita dificuldade financeira, você foi um dos profissionais de design que, com o seu conteúdo, me ajudou a ter coragem para sair da zona de conforto e avançar na carreira.
Naquela época, eu tinha 31 anos, minha companheira estava grávida e nós não tínhamos planejado um filho, eu estava muito assustado com o futuro e muito insatisfeito com meu trabalho em uma agência e com o retorno financeiro. Então, comecei a pesquisar formas de tentar melhor minha situação, e, numa dessas, encontrei seu site. Estudei, fiz cursos, e em 2018 decidi trabalhar por conta própria, e já estava conseguindo uma grana um pouco melhor do que quando estava na agência.
De lá pra cá, entre altos e baixos, e muita batalha psicológica, estou conseguindo criar meu filho que já tem 6 anos e é uma criança feliz! Porém, nesse ano de 2022 afundei forte. Estou passando, talvez a pior situação financeira e psicológica da minha vida. Mas ainda assim, estou cheio de esperança de que vou dar a volta por cima. E tenho certeza de que o seu retorno veio no momento certo, para me ajudar mais uma vez a vencer a luta que tenho comigo mesmo e que tanto me impede de crescer na profissão de design. Obrigado, amigo!
Primeiro, devo parabenizá-lo pelo filhão! Muita saúde pra ele!
Sobre 2022, foi um ano complicado pra muita gente! Imagino que você deva ter colegas em situações parecidas.
O certo é que a vida tem desses ciclos, fases. E como já comentei em outro momento, o bom das fases é que elas terminam, pois são fases.
Tenho certeza que isso vai passar, meu caro. E não conte comigo apenas através dos conteúdos. Se quiser trocar uma ideia é só chamar.
Um abraço, Lúcio.
Se eu já te admirava tanto pelo seu trabalho e pelo cara acessível que sempre foi pra mim, hoje te admiro mais ainda pela coragem e honestidade de vir aqui e contar tudo isso pra nós.
Você é aquele cara que a gente usa o famoso meme oriundo dos depoimentos do finado Orkut: Mal te conheço mas já considero pacas.
Saiba que estou aqui para conversar contigo além do design, principalmente pela questão da depressão, sei bem sobre o assunto, se é que me entende.
Te desejo muito sucesso nessa nova caminhada, e espero em breve poder fazer o seu curso.
Grande abraço, meu querido Mittos.
Um abraço, irmão!
Muito legal sua iniciativa de correr atrás do seu antigo amor. Não importa o momento da vida, essa busca pelo que (ou mesmo por quem) você ama é sempre um passo de muita coragem, e se feito de maneira verdadeira, tem tudo pra dar certo.
Tenho certeza que você não é um impostor na sua profissão de hoje, mas também estou certo de que acrescentar o design na sua lista de capacitações não te atrapalhará em nada, apenas contribuirá pra sua felicidade.
Muito legal sua história! Obrigado por compartilhar.
Grande abraço!
Sobre não ter se especializado em algo específico, isso não deve impedir você de encontrar um caminho de muito crescimento.
Na torcida por aqui.
Um abraço.
É provável que um comentário feito por mim, encaminhado a você, deve tê-lo encontrado no período no qual você fez a narrativa, descrevendo sobre os problemas enfrentados. Na época, declarei que seus projetos obedeciam critérios técnicos e isso me deixava muito feliz. Digo isso, por ser professor e muitos dos estudantes serem reticentes ao processo construtivo formal. Feliz em saber que você vem superando as dificuldades… tudo na vida é realmente passageiro e cada um tem seu tempo.
Excelente retorno!
Grande abraço!
Demorei, mas finalmente consegui ver todas essas atualizações (vídeos e texto) que chegaram.
Estarei sempre ligado por aqui. (:
E valeu pelo novo super depoimento! rs
Abração!
Fico feliz pela sua história de sucesso e, mais ainda, em saber que eu estava de alguma forma presente por aí.
Grato por dividir. Parabéns pela sua jornada!
Um abraço!
Casado e com 5 filhos ganho somente 3.000 em uma agência de publicidade.
Poderia ter meu negócio próprio, mas trabalhando como designer aqui em Sorocaba/SP, eu acho que ando lado a lado com essa síndrome do Impostor que eu nunca tinha ouvido falar. Ela sempre esteve comigo e eu não sabia.
Ela me prejudica até hoje.Eu tenho muita insegurança… Eu não sei dar valor ou vender o meu trabalho… até dá medo de colcoar um precinho maior do que 500,00 em um loguinho… e vc tem que ficar explicando o motivo esse valor etc…e praticamente todos esses jobs de 200,00, 300,00 ou 500,00 batem na trave e acabamnão acontecendo…
É muito frustrante! Mesmo esses jobs de 300,00 iriam me ajudar muito a pagar os remédios do tratamento da minha filha que tem Lúpus…
Mas não rola…não vai…
Eu cheguei a conclusão de que mesmo se eu tivesse o maior talendo do mundo (coisa que nem chega perto disso) meu problema maior é não saber o valor do meu trabalho… e não saber colocar preço, mesmo que fosse 500,00, eu já estava feliz, cara…
Então acaba acontecendo que eu não cobro e os trabalhos não aparecem…
Eu não sei se terei condições de bancar um curso como o seu e gostaria muito de aprender com você. Mas só de poder abrir um canal de comunicação aqui e relatar o meu sofrimento, já fico muito feliz…
Acredito que preciso aprender muito sobre prospecção de clientes e também a dar valor e saber cobrar meu trabalho…
Essa é a minha esperança pelo menos…
Fico feliz que tenha voltado. Acompanho seu canal desde o começo…
Fico feliz que tenha se reerguido. Que Deus abençoe muito o seu caminho sempre com desafios que te façam a crescer e aprender mais…
E que eu consiga dar um chute na bunda desse impostor que me acompanha acho que desde sempre…
Valeu!!!
Desejo muito que encontre o equilíbrio, sabedoria e a estabilidade que você busca. Se eu puder ajudar, conte comigo.
E obrigado por dividir sua história com a gente. Ter essa noção das dores do outro nos ajuda a, pelo menos, refletir sobre as nossas próprias.
Fique à vontade para me mandar um e-mail caso precise trocar ideias, beleza?
Um abraço, Adriano!
Rapaz conheci seu trabalho ontem não parei de consumir seu conteúdo, sem papo furado é o conteúdo mais tecnico que tive contato recentemente sobre o assunto, é muito diferente do conteúdo de uma galera que foca só na monetização, obrigado pelo carinho de e por todo esforço pra produzir tanta coisa boa.
Sobre mim, desde 2006 busco me colocar efetivamente na area, entre idas e vindas, insistencia e desistencia, cá estou eu após 3 anos tentando de novo, me identifiquei muito com sua jornada, mas não fui nem a 1/3 do que você já foi. Obrigado por dividir sua jornada e dificuldades conosco, desejo todo sucesso, daqui torcendo e acompanhando.
Abraço.
Grande abraço.
Me identifico com várias situações descritas. Entrei a poucos dias nessa vibe de parar um pouco e olhar para o que faço. Sou professora tbm e confesso que a síndrome do impostor pega pesado as vezes.
Obrigado pelo texto.
Ler a história de outro alguém nos dá força para seguir pela nossa.
Sei que já passou alguns meses do seu retorno, espero que esteja tudo indo bem e desejo sucesso!
um grande abraço!
Obrigado pelas palavras e fico feliz que tenha se identificado de maneira positiva.
Um abraço!